O caso aconteceu quando o suspeito utilizava uma escada para espiar a mulher dentro de sua residência enquanto tomava banho. Além disso, a vítima contou que o mesmo homem já havia sido visto espiando pelo vitrô do quarto. Ao ser surpreendido pelo tio da vítima, que mora próximo, o acusado afirmou que “não estava fazendo nada demais, apenas olhando”. A justificativa, no entanto, não convenceu e gerou ainda mais revolta.
A vítima relatou ainda que sua filha já havia flagrado o mesmo suspeito em situação semelhante. Porém, por se tratar de uma criança, a mãe preferiu dizer à menina que se tratava do tio dela consertando algo no telhado, a fim de não deixá-la assustada.
De acordo com o artigo 216-B do Código Penal, introduzido pela Lei nº 13.772/2018, registrar, divulgar ou até mesmo realizar espionagem com conotação sexual sem consentimento da vítima configura crime, com pena que pode chegar a 1 a 5 anos de prisão.
A moradora informou que já está tomando as devidas providências junto à Justiça. O episódio serve de alerta para que outras mulheres estejam atentas a esse tipo de crime, que fere a dignidade e a segurança das vítimas, e deve ser denunciado para que não se repita.
Imagem divulgação (IA/Real)
Por Luciano Brotense
Da Redação, 25/08/2025
