O aerogerador integra o projeto de repowering do Parque Eólico de Seabra, que faz parte do Complexo Eólico de Brotas de Macaúbas (BA), com capacidade instalada de 100,52 MW. A iniciativa moderniza a infraestrutura existente e aumenta a eficiência da produção de energia limpa na região.
O investimento total foi de R$ 130 milhões, com recursos provenientes da Petrobras, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a WEG. No caso da Petrobras, os recursos são oriundos da cláusula de investimentos obrigatórios em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo a estatal, o objetivo principal foi adquirir conhecimentos que poderão subsidiar a empresa em futuros projetos de geração renovável.
“Este é um marco importante. As competências teóricas e práticas que acumulamos durante esse desenvolvimento suportarão outros projetos de geração renovável”, afirmou, em nota, a diretora de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Angélica Laureano.
De acordo com as empresas envolvidas, uma das principais vantagens do novo aerogerador é a redução do custo da energia. Com a potência de 7 MW, ele produz mais eletricidade por unidade de área ocupada, reduzindo a necessidade de instalação de múltiplos equipamentos. Isso otimiza o uso do terreno, minimiza impactos ambientais e tende a diminuir os custos gerais de instalação e manutenção.
Além da economia e da eficiência, o projeto também representa um avanço para a transição energética do país. Tecnologias como essa reforçam o compromisso do Brasil em ampliar a participação de fontes renováveis na matriz energética, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para o cumprimento das metas climáticas globais.
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Da Redação, 22/09/2025