No início da semana o assunto voltou à tona no grupo de WhatsApp do Brotas News.
Após uma postagem de uma foto do local feita por um integrante, juntamente com a seguinte legenda: "ainda tem essa grande obra que Júnior deixou", o ex-prefeito se manifestou da seguinte forma: "Bom dia Zé Carlos
Lembrar que este convênio estava ativo. A prefeita da época optou por cancelar o convênio, devolver o recurso e aplicar parte dela na reforma da clínica que era do esposo dela e depois alugou. Depois a justiça devolveu ao município, pq prefeito dou o terreno para ele mesmo, este ato foi anulado e hoje o Hospital Municipal pertence ao município"...
Após a fala do ex-prefeito, a administração do grupo do whatsapp realizou uma enquete para saber se a gestão da época teria errado ou acertado em não ter dado continuidade ao convênio. 27 pessoas votaram que a gestão da época errou em não ter dado continuidade, 02 pessoas votaram na opção: não tenho opinião formada, preciso de mais informações a respeito e ninguém votou na opção em que a gestão teria acertado em não ter dado continuidade ao convênio.
Após o encerramento da enquete, o Brotas News realizou um esclarecimento no grupo acerca das três opções de respostas que foram baseadas na fala do ex-prefeito e que estaria à disposição da gestão, caso a mesma quisesse se manifestar, seja no grupo ou numa de nossas plataformas. Eis que nossa redação foi procurada pela atual gestão, a qual solicitou o espaço para a divulgação da nota de esclarecimento a seguir:
SEGUE NOTA NA ÍNTEGRA:
"A verdade sobre a derrubada dos prédios da saúde
A prática de recontar a história ao seu bel prazer, sem nenhum compromisso com a verdade, foi mais uma vez usada pelo ex-gestor para explicar a inexplicável derrubada dos três prédios da saúde, em 2012, dois meses antes de entregar o cargo e após perder as eleições em Brotas de Macaúbas.
O então prefeito firmou o convênio 05/2012, no valor de R$1.398.611,06, com o governo do estado, conforme publicado no Diário Oficial do Município naquela época para “ampliação, reforma e reestruturação do Centro Médico Municipal”. A contrapartida seria R$139,861,10. A Prefeitura de Brotas de Macaúbas recebeu a primeira das cinco parcelas, liberada pela SESAB, no valor de R$280.749,96, em 26 de abril de 2012. Seis meses depois, logo após a derrota nas eleições, decidiu derrubar totalmente os prédios públicos que serviam à Saúde do município, com o único propósito de causar tumulto na gestão de sua sucessora.
A chaga dessa infeliz derrubada continua aberta, bem ao lado de quadra coberta, pois a questão continua na Justiça.
Acontece que como o convênio com o governo do estado era para reforma, o governo estadual solicitou a devolução dos recursos, o que a Prefeitura teve de fazer.
Em troca de ofícios, após receber a notificação pelo cancelamento do convênio firmado no ano anterior, a Prefeitura apelou pela manutenção dos recursos no município para o mesmo objetivo, com a mudança do objeto do convênio, o que foi negado pelo Estado da Bahia em documento assinado pela diretora de Convênios, Petrivone Sampaio.
Nesse documento, ela relata, o repasse da primeira parcela em 26 abril de 2012, e que, “em 18 de junho foi realizada a primeira vistoria e constatou-se que a obra ainda não tinha sido iniciada”. Continua o documento: “em 18 de dezembro de 2012 foi realizada a segunda vistoria e a equipe técnica de engenharia constatou mudança no objeto do convênio, tendo em vista que o Centro Médico Municipal foi totalmente demolido, o que gerou a notificação N. 28/2013”.
A coordenadora Petrivone Sampaio revela que em resposta a essa notificação, o município de Brotas de Macaúbas, através do ofício 29/2013, solicitou a mudança do objeto do convênio 05/2012”, o que foi negado. Após muitas conversações, o distrato do convênio entre o estado da Bahia e o município de Brotas de Macaúbas no caso do Centro Médico Municipal foi assinado em 28 de março de 2014.
A tentativa de apagar a verdade continua substituindo-a por uma versão falaciosa e desprovida de elementos concretos, pois contra fatos, não há argumentos.
Sobre a reforma do Hospital Municipal, esta foi realizada com autorização judicial, pois na época o pronto atendimento da saúde à população funcionava em casa de aluguel, ambiente insalubre onde até o esgoto estava a céu aberto. Vale ressaltar que a referida reforma aconteceu com recursos próprios e não oriundos de convênio como mencionado pelo ex-gestor."
CLIQUE AQUI e veja arquivos em PDF enviadas pela gestão municipal acerca do assunto!
Fim da Nota.
Cumprindo nosso dever de informar e presando pelo princípio da imparcialidade, o espaço está à disposição do ex-prefeito, caso o mesmo queira se manifestar sobre a nota enviada pela gestão municipal.
Fotos/Print Reprodução
Por Luciano Brotense
Da Redação, 23/11/2023
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